quarta-feira, 25 de abril de 2012

Pela terceira vez, São Paulo recebe edição da Fórmula Indy

A Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé ocorrerá no próximo domingo (29) no tradicional espaço do Anhembi, em São Paulo. Para tudo ocorrer bem, a CET (Companhia de Engenharia e Tráfego) adotará certas restrições no trânsito. Aos motoristas de plantão, principalmente da Zona Norte, vale a pena se atentar aos trechos que serão interditados.

Foto: Fabio Setimio/ Fotoarena
A partir das 21h de sexta-feira, dia 27, o segundo sentido da Avenida Olavo Fontoura, será parcial ou totalmente bloqueado, para quem necessita ir ao Campo de Marte, por exemplo, terá que acessar através da Avenida Santos Dumont. A Rua Professor Hermenegildo de Campos Almeida terá seu sentido invertido e a Professor Milton Rodrigues, que já tem alguns trechos bloqueados, será totalmente interditada para a construção de uma passarela.

 Como o acesso ao evento ficará difícil através de carro, a CET recomenda que os motoristas façam uso do transporte público para chegar ao evento. Além do metrô, que já se localiza próximo ao circuito, haverá ônibus especiais que farão o traslado, o transporte custará 10 reias e tem como pontos de partida as Estações Tietê e Barra Funda do Metrô, Aeroporto de Congonhas, Praça da República e Avenida Paulista. Mesmo com todas as alterações necessárias, o prefeito Gilberto Kassab garante que as alterações no tráfego não trarão problemas à população. “A corrida, por ser no fim de semana, acaba tendo interferência baixa (no trânsito da cidade). É lógico que tem interferência, mas este é o saudável preço que se paga pelo evento", afirmou o prefeito em entrevista ao site do Terra.

Em Paraisópolis, rua é fechada para show de forró


Por Vagner de Alencar

Às 21h30 de um sábado em Paraisópolis, zona sul da capital paulista, folhas rosadas de madeirite começavam a fechar a rua Afonso dos Santos em um perímetro de quase cinquenta metros. O ambiente estava sendo bloqueado para uma festa de forró que aconteceria naquela noite.
Nas duas pontas da via, as bilheterias foram improvisadas por meio de uma abertura feita na madeira. Pelo ingresso, homens pagavam R$ 10; mulheres, a metade do preço.

Durante o fim de semana, costumeiramente são realizados no local shows de forró, com bandas ou apenas com equipamentos de som potentes. A partir de quinta-feira, o bar e restaurante de Maria Aparecida Prudêncio da Silva, 24, a popular Priscila, torna-se também uma espécie de “casa de show aberta”.

A rua sempre está cheia, principalmente, por conta de bandas independentes de forró – estilo musical que predomina na comunidade -, que tocam no estabelecimento.


Entrada da rua Alfonso dos Santos bloqueada
Porém, no último fim de semana, a rua pública deu lugar a uma área privativa. A via foi bloqueada para a apresentação de um grupo musical piauiense. Além da banda “de fora”, outros dois grupos locais tocaram na festa, antes e depois do show principal.

Até às 22h, moradores transitavam normalmente pela rua. A partir desse horário, as entradas passaram a ser controladas pela presença de dois “seguranças”. Nenhum automóvel podia trafegar por ali, e para controlar a entrada, uma marca de carimbo era feita no punho dos pagantes.

Um dos seguranças conhecia a maioria das pessoas que morava na “fronteira”; o outro não. Na dúvida, a entrada era permitida. “Afinal, não podemos proibir o morador de atravessar o outro lado da rua”, contou uma das funcionárias do local.

“Fui até a Associação de Moradores pedir autorização para fechar a rua”, afirma Maria Aparecida. Para Joildo Santos, presidente da associação, não compete à entidade esse tipo de licença. “Fechar a rua é responsabilidade da CET (Centro de Engenharia e Tráfego)”, afirmou.

Por volta das 23h a rua ainda estava cheia
Com alvará ou não, uma tenda amarela atravessava a rua de um lado a outro do estabelecimento principal que à sua frente está o outro cômodo “filial”. Algumas mesas foram arranjadas na rua. De dentro do bar, a rua ia sendo iluminada pelo ritmo do jogo de luzes piscantes.

Às 23h, a rua já estava completamente lotada. Casais dançavam ao embalo das músicas ao vivo de forró, seresta e arrocha.

A estimativa era de 1.500 a 2 mil pessoas no evento. “No último show, os cantores disseram que tinham cerca de 2 mil pessoas aqui”, garante Maria.

À banda embolsaria o valor arrecado com a bilheteria. Enquanto à proprietária, o consumo das centenas de pessoas em seu bar.

O show só acabou às 5h.

Assista ao início do bloqueio da rua:

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Festa Mackenzista bate record de vendas

Por Tomás Penna 


Em sua 11ª edição, o MackBixos, uma das mais tradicionais festas universitárias de São Paulo, realizada pelo DACAM (Diretório Acadêmico de Comunicação e Artes Mackenzie), quebrou uma marca histórica nos eventos universitários de São Paulo.

Reprodução
Em apenas três dias, foram vendidos mais de seis mil ingressos. Segundo o atual presidente, Emerson Miranda, não foi de uma hora pra outra que o evento tomou essas proporções. “O MackBixos, antigamente, era uma simples cervejada para duas mil pessoas, depois foi crescendo aos poucos, o fato das edições anteriores terem sido tão boas, contribuiu muito com o sucesso dessa edição”, explicou.

 A festa, que foi realizada no dia 20 de abril, sexta-feira, contou com diversas atrações bem conhecidas no cenário musical brasileiro, como a banda Charlie Brown Jr., o DJ Tikos Groove, a dupla sertaneja Marcos e Vitor, entre outros artistas. Além de tudo o evento era open bar, ou seja, contava com bebida liberada, de todos os tipos, desde vodka e energético até a necessária água.

 O MackBixos é realizado uma vez por semestre e sempre conta com uma atração diferente em cada edição. Já passaram por lá artistas de nome, como Jorge Ben Jor, a dupla Maria Cecília e Rodolfo e o lendário Mr. Catra, entre outros. A diretoria do DACAM garante que a próxima edição tende a ser ainda melhor. “Já estamos trabalhando desde já para a próxima edição que será em setembro e podem esperar que será ainda melhor que as anteriores”, afirmou Thiago Ito, diretor de eventos do diretório.

domingo, 22 de abril de 2012

Partida beneficente em Paraisópolis

Por Vagner de Alencar

- Wellington, Wellington, Wellington – bradavam dois meninos do lado de fora do Campo Palmeirinha, durante o lançamento do projeto de uma escolinha de futebol em Paraisópolis, zona sul de São Paulo, ontem (21/4).   

O ator Marcos Pasquim e jovens jogadores do time local
Foto: Vagner de Alencar
As crianças se referiam a Ricky Tavares, ator da Record que fez o personagem de um adolescente que tentava vencer o vício das drogas na novela “Vidas em Jogo”.  Na vida real, mais difícil do que driblar o vício, é a falta de perspectiva de um garoto que, caso não consiga realizar o sonho de ser jogador de futebol ou um artista, lhe cabe pensar em ser pedreiro.

É o caso de Paulo Ferreira Barbosa, 11, estudante que, com a ajuda de um amigo, berrava por “Wellington”, querendo saber ainda se trouxera a namorada (da novela) ao evento. Cursando a 4ª série em uma escola estadual próxima dali, os garotos receberam o autógrafo do ator, que lhes perguntou o que eles queriam ser quando crescessem. A resposta dada por Paulo foi enfática: “Ator ou jogador de futebol”. 

O ator e outros artistas estavam na comunidade para “competir” com o time local em um jogo beneficente. O objetivo era divulgar o projeto “Um Passe Para a Educação”, do Instituto Por Mais Alguém em parceria com a iniciativa privada. A proposta da iniciativa é beneficiar cerca de 100 crianças e adolescentes de 8 a 17 anos que vão frequentar a nova escolinha de futebol da comunidade.

Na arquibancada, uma multidão se acotovelava para ver a partida. Pessoas eram vistas em cima da laje, pelas janelas de suas casas e, atracadas ao alambrado do campo, que, há alguns meses, substituiu o chão batido de terra por um gramado sintético.

A presença dos atores tinha explicação: “Chamar atenção para essa causa muito forte em Paraisópolis”, apontou o líder comunitário Gilson Rodrigues. “Estamos dando o primeiro passo, o primeiro gol no que diz respeito a um projeto de esporte na comunidade”, acrescentou.

Gabriel Pereira, 14, faz parte de um time local formado há mais de cinco anos. “Eu comecei a jogar depois que um amigo meu me chamou. Quero me tornar jogador profissional”, sonha o zagueiro.  Nos passos do colega, está Michael Barbosa, 15, considerado pela treinadora Regina Queiróz, “uma promessa no futuro”. Para o atacante, “a escola de futebol vai ajudar a tirar os jovens das drogas”.

O ator Thiago Martins, que atualmente faz o personagem de um jogador de futebol em novela da Rede Globo - e que, até hoje, mora na favela do Vidigal, no Rio de Janeiro -, falou sobre a importância do esporte aos adolescentes da periferia. “Qual o menino brasileiro que nunca sonhou em ser um jogador de futebol? Eu acho realmente que o esporte resgata e dá oportunidade de sonhar, não apenas em Paraisópolis, mas em todas as periferias, em geral”.

Veja o podcast com o ator Thiago Martins

terça-feira, 10 de abril de 2012

Tecnologia inova mas não melhora

Por Luisa Pierson 

A tecnologia ocupa cada dia mais espaço na vida do homem, e todas as facilidades proporcionadas pelas diversas formas de comunicação e interação contribuem para a melhoria da troca de informações. Prova disso é “Olho Vivo”, uma ferramenta criada pela Prefeitura de São Paulo e a SPTrans (São Paulo Transporte) como uma nova forma de comunicar aos usuários a localização e o tempo de chegada dos ônibus ao ponto. O sistema foi criado em 2005 e dividido em duas: Olho Vivo na Linha e Olho Vivo no Ponto. 



O “De olho na Linha” é um programa de localização automática de veículos que funciona através de um aparelho GPS instalado nos ônibus que informa a posição geográfica, o itinerário e o tempo real gasto para chegar até o ponto, levando em consideração trânsito e outros fatores que influenciam no percurso dos ônibus. No entanto o “De olho no ponto” funciona de outra forma, pois através do nome da parada ou ponto onde o usuário está localizado é possível saber quais os ônibus que passam por aquele ponto, seus números e cores de referência e também o exato tempo que irá demorar para passar. "Acho o sistema muito bacana, pois agora a gente tem uma noção melhor de quanto tempo esperar", afirma a estudante Jéssica Fonseca Ribeiro,22.

Novidade 

Neste ano um novo sistema Wi-Fi está disponível no corredor da Avenida Rebouças, nas paradas Caio Prado, Paulista, Clínicas, Brasil, Faria Lima, Eldorado, Vital Brasil e Jorge João Saad. O usuário poderá usar a internet nesses pontos por 15 minutos sem qualquer custo. A nova tecnologia contribui para que o usuário saiba o tempo de demora dos ônibus, porém é apenas uma informação e não oferece nenhum tipo de solução para o trânsito de São Paulo. 

Outro ponto importante é a disponibilidade desse serviço e a qualidade do seu funcionamento, pois diversas paradas de ônibus em São Paulo não possuem o Olho Vivo ou muitas vezes transmitem informações erradas ou até estão desligados. A intenção é que o sistema seja expandido para outros pontos seja levados em consideração, como a melhoria do trânsito em São Paulo, a disponibilidade do serviço via internet para um número considerável de pessoas e claro a qualidade do transporte quanto a preservação e conservação dos veículos.